Apocalipse de Paulo
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Nota: Este artigo é sobre o apócrifo do Novo Testamento. Para o manuscrito gnóstico de nome similar, veja Apocalipse Copta de Paulo.
O Apocalipse de Paulo é um texto do século IV dC que é dos apócrifos do Novo Testamento [1] . Existe também uma versão etiópica do Apocalipse, na qual é a Virgem Mariaao invés de Paulo que recebe a visão e, por isso, chamado de Apocalipse da Virgem.
O texto não deve ser confundido com o gnóstico Apocalipse Copta de Paulo, com o qual provavelmente não tem nenhuma relação.
O texto parece ser uma elaborada expansão e rearranjo do Apocalipse de Pedro e é essencialmente a descrição de uma visão do Céu e, em seguida, do Inferno - embora também contenha um prólogo descrevendo toda a criação e apelando a Deus contra os pecados dos homens, nada disto presente no Apocalipse de Pedro. Ao final do texto, Paulo (ou Maria) conseguem persuadir Deus a dar a todos no Inferno um dia de folga aos domingos.
O texto estende o Apocalipse de Pedro estruturando as razões para as visitas ao Céu e o Inferno como sendo o testemunho da morte e julgamento de um homem mau e um homem bom. O texto é fortemente moralista e acrescenta ao texto anterior, além disso, os seguintes conceitos:
- Orgulho é a raiz de todo o mal
- O Céu é a terra de leite e mel
- O Inferno tem rios de fogo e gelo (para os de coração gelado)
- Alguns anjos são maus - os Anjos caídos do Inferno - incluindo Temeluchus, o tartaruchi